domingo, 29 de março de 2009

Europeus vão boicotar soja 'desmatada'



A divisão européia do McDonald's e alguns dos principais supermercados, companhias de alimentos e cadeias de lanchonetes da Europa afirmam que vão boicotar a soja cultivada ilegalmente na Amazônia.
A iniciativa se deu após uma campanha da organização ambiental Greenpeace, que afirma que a maior parte da soja brasileira provém de áreas desmatadas na Amazônia, fazendas cujos proprietários não têm direito legal à terra que cultivam e até mesmo de fazendas que usam mão-de-obra escrava.
"Companhias como McDonald's, Waitrose e Asda (duas das maiores cadeias de supermercados britânicas), além de empresas da França, Alemanha e Bélgica, estão exigindo que produtores de soja no Brasil não utilizem grãos de regiões que sofreram desmatamento e também que a soja que estão comprando tenha procedência legal", disse à BBC Brasil John Sauven, diretor de campanhas do Greenpeace.
No texto, o McDonald's afirma ainda que a empresa, o Greenpeace e diversas outras companhias e ONGs estão promovendo discussões com companhias que fornecem soja brasileira usada como ração animal na Europa. "Estamos confiantes que as conclusões dessas discussões propiciarão um forte apoio aos esforços do governo brasileiro (e de outros governos) em impedir que a Floresta Amazônica sofra mais destruição".
Resposta
O Greenpeace disse que o projeto foi exposto às principais empresas produtoras de soja na Amazônia - as multinacionais americanas Cargill, Bunge e ADM e a brasileira Grupo André Maggi, de propriedade do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi. Segundo o Greenpeace, as companhias devem se pronunciar dentro das próximas 48 horas.
A organização afirma estar confiante de que as empresas irão aderir à iniciativa, ainda que acredite que os produtores de soja têm feito vista grossa para práticas ilegais de fazendeiros na Amazônia.
"Se um fazendeiro adquiriu terra ilegalmente, por que uma companhia como a Cargill está negociando com ele? Um comerciante de automóveis tem duas opções: comprar um carro legalmente em uma loja ou aquirir um carro roubado no mercado negro. É exatamente o que estamos dizendo aos produtores de soja."
Práticas ilegais
Pela lei brasileira, proprietários de terras em áreas consideradas de conservação ambiental têm de preservar 80% da terra e só podem desmatar 20%. Mas o Greenpeace afirma que a maior parte das fazendas que cultivam soja na Amazônia não obedece esse critério. A entidade afirma também ter se deparado com inúmeros casos de trabalho escravo em áreas de plantio de soja, em especial no Estado do Pará.
"Deveria haver uma moratória do desmatamento da Amazônia até que o governo brasileiro consiga estabelecer que áreas da floresta serão exploradas e quais serão usadas para desenvolvimento sustentável. Não é possível manter um sistema anárquico, que não é regido nem pela legalidade nem pela governança. É isso que as companhias alimentícias estão exigindo", afirma Sauven.
De acordo com o representante do Greenpeace, "a floresta está sendo destruída em uma proporção impressionante. A situação está fora do controle. O que se passa lá é catastrófico. O futuro do Brasil depende disso. E o governo brasileiro precisa impor a lei, precisa agir com seriedade".
texto retirado do site http://www.bbc.co.uk/portuguese

quarta-feira, 25 de março de 2009

Desmatamento

Ministérios do Meio Ambiente e da Justiça fazem ações integradas

Os órgãos dos ministérios do Meio Ambiente e da Justiça vão aumentar a integração e intensificar os esforços no combate ao desmatamento. Foi o que anunciou ontem, 24, o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, após a primeira reunião da Comissão Interministerial de Combate aos Crimes e Infrações Ambientais (Cicca), criada por uma portaria interministerial no início deste mês. Entre as medidas que devem ser tomadas, está a mudança no foco das grandes operações conjuntas. Isso porque, de acordo com ele, depois das operações realizadas até agora, o perfil do desmatamento mudou: migrou para outras áreas e agora ocorre em polígonos menores, de até 100 hectares. 
Subiu de 36 para 43 o número de municípios classificados como os maiores desmatadores da Amazônia. A lista, preparada pela primeira vez no ano passado, foi revisada de acordo com novos critérios estabelecidos pelo governo. Para o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, o fato de a relação ter engordado não significa que medidas de controle ao desmatamento na região foram insuficientes. Ele sustenta que o aumento se deve às metas estabelecidas tanto para o ingresso quanto para a saída dos municípios à lista negra. "Estou sendo cauteloso e conservador", justificou. Há três municípios candidatos a sair da lista, todos do Mato Grosso: Alta Floresta, Porto dos Gaúchos e Nova Maringá. Desse grupo, no entanto, duas cidades apresentaram um aumento do desmatamento de 2007 para 2008. Em Porta dos Gaúchos, a área derrubada saltou de 12 para 30 quilômetros quadrados. Em Nova Maringá, o desmatamento passou de 17 para 18 quilômetros quadrados. Apesar do crescimento, as cidades atendem a duas das três condições exigidas por uma portaria, assinada ontem por Minc. 
Veja a lista completa dos municípios que mais desmatam na Amazônia:
Alta Floresta (MT), Altamira (PA), Aripuanã (MT), Brasil Novo (PA), Brasnorte (MT), Colniza (MT), Confresa (MT), Cotriguaçu (MT), Cumaru do Norte (PA), Dom Eliseu (PA), Gaúcha do Norte (MT), Juara(MT), Juína (MT), Lábrea(AM), Machadinho D'Oeste (RO), Marcelândia (MT), Nova Bandeirantes (MT), Nova Marmoré (RO), Nova Maringá (MT), Nova Ubiratã (MT), Novo Progresso (PA), Novo Repartimento (PA), Paragominas (PA), Paranaíta (MT), Peixoto de Azevedo (MT), Pimenta Bueno (RO), Porto dos Gaúchos (MT), Porto Velho (RO), Querência (MT), Rondon do Pará (PA), Santa Maria das Barreiras (PA), Santana do Araguaia (PA), São Félix do Araguaia (MT), São Félix do Xingu (PA), Ulianópolis (PA) e Vila Rica (MT).
Quem entrou: Marabá (PA), Pacajá (PA), Itupiranga (PA), Mucajaí (RR), Feliz Natal (MT), Tailândia (PA), e Amarante do Maranhão (MA).
Municípios que devem sair da lista: Alta Floresta (MT), Porto dos Gaúchos (MT) e Nova Maringá (MT).

Fonte: Estadão

terça-feira, 24 de março de 2009

Aumenta el uso de nanomateriales



Laura García Oviedo Para LA NACION
(24.03.2009)

SAN CARLOS DE BARILOCHE.- El investigador argentino Orlando Auciello, que trabaja en los Laboratorios Nacionales Argonne, de los Estados Unidos, está desarrollando un dispositivo de ciencia ficción: un microchip experimental que funciona como retina artificial para que las personas ciegas puedan ver, aunque sea parcialmente. Pero lo particular del caso es que en su último ensayo lo probó con un nuevo ingrediente, el diamante ultrananocristalino, que para ser fabricado es manipulado en una escala de 1 a 100 nanómetros (un nanómetro es la milmillonésima parte de un metro).
El diamante ultrananocristalino es sólo uno de todo un abanico de materiales que los científicos modifican en escalas infinitamente pequeñas para dotarlos de nuevas propiedades, como un mayor grado de fortaleza.
La última semana, una reunión científica realizada en esta ciudad -el US-Argentina Workshop on Nanomaterials e_SEnD pasó revista precisamente a estos nanomateriales, que, además de utilizarse en microchips, ya se usan de modo experimental como cicatrizantes de heridas y "esponjas" anticontaminantes, entre muchas otras aplicaciones,
"Ya hay personas que recibieron un primer prototipo de retina artificial y ahora estamos probando un segundo tipo de diseño de microchip recubierto con ese nanomaterial de diamante, con el fin de que sea más eficiente", dijo Auciello en su presentación. Auciello vive desde hace más de 30 años en los Estados Unidos y colabora en el equipo encabezado por el prestigioso médico Mark Humayun.
Por su parte, el equipo dirigido por Galen Stucky, de la Universidad de California en Santa Bárbara, desarrolla materiales diseñados con nanotecnología que son capaces de detener las hemorragias causadas por diferentes tipos de heridas.
En especial, el grupo trabaja en un nanomaterial de silicio que ayuda a hacer más rápida la coagulación de las heridas. El equipo de Stucky, que también participó de esta iniciativa argentino-estadounidense, logró identificar cómo los cambios en las propiedades estructurales y de superficie de óxidos metálicos influyen en la respuesta de coagulación de la sangre. Pero, por ahora, en el terreno experimental, los investigadores piensan que este mismo nanomaterial podría servir para transportar antibióticos y proteínas terapéuticas.
Lo cierto es que la bionanomedicina es tan sólo uno de los múltiples campos donde se está experimentando con ese tipo de materiales.
Sin ir más lejos, el doctor Galo Soler Illia, investigador del Conicet y de la Comisión Nacional de Energía Atómica, está trabajando en el desarrollo de un material nanoporoso de óxido de titanio con propiedades "amigables" para el ambiente.
"Fabricamos una especie de esponja con agujeros nanométricos, un «nanoqueso gruyere» que puede, por ejemplo, capturar moléculas contaminantes", contó a LA NACION.
"En un gramo de óxido de titanio, y gracias a sus nanoagujeros, logramos tener de 200 a 300 metros cuadrados de superficie expuesta, algo equivalente a una cancha de tenis", detalló Soler Illia, quien expuso su trabajo durante el taller.
Otra área de estudio en la que se experimenta con los nanomateriales es la energía. Thomas Moore, profesor de química del Centro de Bioenergía y Fotosíntesis de la Universidad Estatal de Arizona, experimenta en el campo de la eficiencia energética desde un ángulo biológico.
"En nuestro laboratorio, nos inspiramos en la biología para hacer fotosíntesis artificial con ayuda de la nanotecnología. Si bien ya se sabe cómo transformar energía solar en electricidad, nuestro desafío es convertir la energía solar en combustible", contó Moore.
Para ello, en la actualidad, se experimenta con celdas de fotobiocombustible, que funcionan con reacciones químicas disparadas con la luz, y que usan etanol e hidrógeno. Pero Moore destaca que por ahora aún hay muchos obstáculos para sortear.
El taller donde se expusieron estas novedades fue organizado por Lía Pietrasanta, directora del Centro de Microscopias Avanzadas de la Facultad de Ciencias Exactas de la Universidad de Buenos Aires, y por Heather Maynard, del Departamento de Química y Bioquímica de la Universidad de California, de Los Angeles.
"El objetivo fue promover el encuentro de investigadores y estudiantes de ambos países para intercambiar experiencias, discutir sobre los últimos avances en el área de nanomateriales y fortalecer la cooperación entre los participantes", comentó Pietrasanta a LA NACION.
El encuentro, que tuvo 82 participantes, recibió el apoyo del Ministerio de Ciencia, Tecnología e Innovación Productiva de nuestro país y de la embajada y el Departamento de Estado de los Estados Unidos.
Entre los planes de los organizadores, está la idea de realizar un segundo taller en la Argentina, en 2010, y otro al año siguiente, en los Estados Unidos.

segunda-feira, 23 de março de 2009

In tre anni dalle staminali sangue artificiale sicuro.

Sarà possibile produrre quantità illimitate di 'gruppo 0', quello dei donatori universali che non comporta rischi. Forti implicazioni di ordine etico di SARA FICOCELLI

LONDRA - Gli scienziati inglesi potrebbero essere i primi al mondo a produrre quantità illimitate di sangue sintetico da cellule staminali embrionali per trasfusioni senza alcun rischio di infezione. Il progetto di ricerca, di cui è stata data notizia alla stampa internazionale proprio in questi giorni, si concluderà fra tre anni con la prima trasfusione in volontari umani di "sangue sintetico", derivato da cellule staminali di embrioni ottenuti con la fecondazione in vitro. Il piano sarà guidato dal professore Marc Turner della Edimburgh University. Una scoperta del genere potrebbe aiutare a salvare le vite di tutti coloro che sono rimasti vittime di incidenti stradali e che sono rimasti feriti in guerra, rivoluzionando i servizi di trasfusione sanguigna, che attualmente dipendono da un network di volontari donatori di sangue fresco. Il progetto multimilionario, che coinvolge la NHS Blood and Transplant, il servizio scozzese di trasfusione del sangue a livello nazionale, e il Wellcome Trust, il più grande istituto di ricerca del mondo, mette la Gran Bretagna in una posizione di vantaggio rispetto agli altri Paesi nella corsa mondiale allo sviluppo di sangue in provetta. I ricercatori testeranno gli embrioni umani ottenuti da fecondazione in vitro per trovare quelli geneticamente programmati per sviluppare sangue "O-negativo", gruppo donatore universale adatto ad ogni tipo di trasfusione senza alcun rischio di rigetto. Questo gruppo sanguigno è relativamente raro (si trova più o meno nel 7% della popolazione), ma potrebbe grazie a questo sistema venire prodotto in quantità illimitata con cellule staminali embrionali, grazie alla loro capacità di moltiplicarsi all'infinito in laboratorio.
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L'obiettivo del progetto è quello di stimolare le cellule staminali a svilupparsi in mature cellule sanguigne portatrici di ossigeno, da utilizzare per trasfusioni di emergenza. Sangue di questo tipo avrebbe il vantaggio di non essere a rischio di infezione da virus HIV, epatite o morbo della mucca pazza. I militari sarebbero tra coloro che ne trarrebbero maggior vantaggio, dato che le situazioni di guerra richiedono spesso quantitativi straordinari di sangue fresco da donatori universali. Ma sviluppare sangue da cellule staminali embrionali incontrerà certamente l'ostacolo più grande, quello del dibattito etico. I curatori del progetto sanno perfettamente che che ci saranno persone non proprio entusiaste all'idea di distruggere degli embrioni per creare cellule staminali. E di mezzo c'è anche la delicata questione filosofica relativa al fatto che quel sangue proverrà da una persona che non è mai esistita. In teoria, infatti, un solo embrione potrebbe soddisfare il fabbisogno di un'intera nazione. Ricerche simili sono già attive in altri Paesi come Svezia, Francia e Australia. Lo scorso anno un gruppo statunitense, Advanced Cell Technology, aveva annunciato di essere in grado di produrre miliardi di cellule sanguigne dalle staminali ma aveva rinunciato al progetto per lo stop ai finanziamenti in vigore sotto l'amministrazione di George W. Bush. Limiti recentamente rimossi da Barack Obama.
(23 marzo 2009).

Fonte: http://www.repubblica.it/2009/03/sezioni/scienze/sangue-staminali/sangue-staminali/sangue-staminali.html

quinta-feira, 19 de março de 2009

Empresas no Brasil investem menos em meio ambiente

As empresas brasileiras investem menos em meio ambiente do que a média internacional. Fora do Brasil, o setor privado investe cerca de 2% do seu faturamento em tecnologias sustentáveis. No Brasil, a maioria - 54 % das empresas - aporta até 1% das receitas em tecnologias. Em 27% das empresas, o total investido oscila entre 1% e 3% das receitas. Os dados constam do estudo "Tecnologias Sustentáveis no Brasil", realizado pela consultoria alemã Roland Berger com dois objetivos: o de mapear o tamanho da indústria ambiental no País, que inclui setores de saneamento, controle de poluição e energia limpa, entre outros; e de avaliar o interesse das companhias brasileiras em investir nessas tecnologias. Foram ouvidas 100 companhias de todos os portes no último trimestre de 2008.

Fonte: O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 10 de março de 2009

STF volta a discutir importação de pneus usados

O Supremo Tribunal Federal deve julgar, nesta semana, a importação de pneus usados. O julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 101 está previsto para acontecer na próxima quarta-feira (11/3), a partir das 14h. As sessões do Supremo são transmitidas, ao vivo, pela TV e pela Rádio Justiça.

Ainda na quarta, estão previstos julgamentos sobre a possibilidade de o fisco obter informações diretamente dos bancos para instauração de procedimentos administrativos; sobre a constitucionalidade da comissão de conciliação prévia em processo trabalhista; e sobre a responsabilidade subsidiária da administração em relação aos débitos trabalhistas, quando contrata serviço terceirizado.

Os processos penais são o destaque da quinta-feira (12/3), incluindo seis Habeas Corpus e o um Agravo Regimental na Ação Penal 458, que tramita contra o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta, por crimes de responsabilidade.

Pneus importados

A importação de pneus usados, mercado que movimenta cerca de 1,6 mil empresas no Brasil e gera 40 mil empregos diretos, foi tema de audiência pública em junho do ano passado, convocada pela ministra Cármen Lúcia, relatora da ADPF. Durante o dia, especialistas discutiram a constitucionalidade desse tipo de comércio, suas implicações na economia, no meio ambiente e na saúde pública.

O procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza, emitiu parecer pela inconstitucionalidade da importação, alegando que o comércio internacional desse tipo de produto compromete o equilíbrio do meio ambiente e a proteção à saúde, preceitos previstos na Constituição Federal.

A pauta prevê para a quarta-feira a continuidade do julgamento da Ação Cautelar 33, relatada pelo ministro Marco Aurélio. A ação discute se são constitucionais os dispositivos da Lei 10.174/01, da Lei complementar 105/01 e do Decreto 3.724/01, que permitem a requisição de informações pela Receita Federal, diretamente dos bancos. No início do julgamento, dois ministros referendaram a medida liminar e dois negaram o pedido. O julgamento deve ser retomado com o voto-vista do ministro Gilmar Mendes.

Também está previsto o prosseguimento da análise da ADI 2.139. Os ministros devem decidir se norma que submete demandas trabalhistas à conciliação prévia restringe o direito de apreciação pelo Judiciário de ameaça a direito.

O ministro aposentado Octavio Gallotti, então relator, negou o pedido. Já os ministros Marco Aurélio, Sepúlveda Pertence (aposentado), Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Eros Grau deferiram a liminar. O julgamento deve continuar nesta quarta-feira com o voto-vista do ministro Joaquim Barbosa.

Outro tema que deve ser discutido é a ADC 16, por meio da qual o governo do Distrito Federal pede ao STF que seja declarada a constitucionalidade do artigo 71, parágrafo 1º, da Lei 8.666/1993, que trata da responsabilidade subsidiária da administração pública, tanto da administração direta quanto da indireta, em relação aos débitos trabalhistas, quando atuar como contratante de qualquer serviço de terceiro especializado.

Sessão penal

A pauta de quinta traz uma série de processos criminais como destaque. Os HCs 94.620 e 94.680 discutem a possibilidade de se fixar pena-base acima do mínimo legal, com base nos maus antecedentes do condenado. O relator é o ministro Ricardo Lewandowski.

Já o HC 90.279, relatado pelo ministro Marco Aurélio, discute se a fuga do réu é suficiente para que seja decretada sua prisão preventiva. No HC 85.369, da ministra Cármen Lúcia, o tema de fundo é a possibilidade de um condenado ter seu apelo analisado pela Justiça, mesmo que ele fuja depois de recorrer. O artigo 595 do Código de Processo Penal, dispositivo que vedava essa análise, foi declarado não recepcionado pela Constituição, em uma decisão unânime do Plenário do STF, no dia 5 deste mês.

A AP 458 tem como réus Maluf e Pitta e o ex-secretário de finanças do estado José Antônio de Freitas. Os três são acusados de superfaturamento de obras. Nesta quinta, o Plenário deve julgar apenas um Agravo Regimental contra decisão individual do relator, ministro Joaquim Barbosa. Com informações da assessoria de imprensa do STF.